APELOS URGENTES DA MÃE

 

 

Sentimos, no ar poluído que respiramos, o proliferar das notícias de crimes, assaltos, seqüestros, suicídios, guerras e guerrilhas, terrorismo, medo, insegurança em quase todos os lugares do mundo.

Em Medjugorje, Nossa Senhora mostra-se preocupada com o futuro dos filhos, alertando-os para os perigos da televisão que mata o diálogo na família e toma o tempo que deveria ser dedicado à oração. Em muitas ocasiões falou das grandes tensões planetárias e como o mundo se encontra à beira da catástrofe e precisa urgentemente da paz, através da conversão; da conversão através da fé, da oração e do jejum.

 

MIR = PAZ

 

“O jogo mais apaixonado que o diabo joga com o homem é a guerra. Quando ele faz o seu jogo, os homens honestos e bons são levados ao ódio, à destruição, à tragédia. Este jogo nunca nasceu da paz e nunca termina por ela. Começa e termina pelo diabo. Só Deus é o iniciador e a garantia a paz”, escreve Svetovar Kraljevic, que acrescenta: “As guerras começam sempre nos corações e dali se estendem às famílias e ao mundo inteiro”.

Em Medjugorje, Maria apresentou-se como “Rainha da Paz”. Foi isto no dia 6 de agosto de 1981. A parti de então, voltou ao assunto repetidas vezes.

O ódio gera discórdia. Não enxerga mais nada nem ninguém. Convido-os  a serem portadores da concórdia e da paz, principalmente lá onde vivem. Ajam com amor. O amor seja sempre o seu único modo de agir. Com o amor vocês convertem em bem tudo o que Satanás tenta destruir e fazer seu” (31/07/86)

“Sabem que lhes prometi um oásis de paz, mas não sabem que junto desse oásis existe um deserto, onde Satanás se encontra emboscado e tenta a cada um de vocês” (07/08/86).

Os maiores obstáculos para a paz e, consequentemente, para a verdadeira comunhão com Deus, são as preocupações e as desilusões da vida, as obrigações prementes, o sofrimento inevitável e outras angústias. Para todas estas situações, as mensagens indicam a oração como premissa indispensável para encontrar a paz interior e poder preserva-la.

“Na oração encontrarão repouso” (05/07/84).

Rezem, e assim poderão superar as canseiras” (30/05/85)

“Não há paz sem oração. Por isso, lhes digo: rezem pela paz diante da cruz” (06/09/84).

“Convido-os a rezarem pela paz. Rezem para que na oração possam conhecer a paz que Deus lhes dá” (23/10/86)

“Vivam a paz em seus corações e em seus ambientes, a fim de que todos possam conhecer a paz, que não provém de vocês, mas de Deus” 925/12/88).

“Venho aqui como Rainha da Paz e desejo enriquecê-los com a minha paz materna... Desejo guiá-los em direção à paz, que somente Deus pode dar; e que enriquece todos os corações. Convido-os a se tornarem portadores e testemunhas da minha paz, neste mundo que não a possui” (25/07/90).

“O afastamento de Deus tem como fruto a falta de paz, nos corações. Só Deus é paz! Por isso, aproximem-se dele por meio de uma oração pessoal, e viverão a paz em seus corações. E assim a paz dos seus corações poderá correr; como um rio, pelo mundo todo. Não falem em paz, mas construam a paz” ((25/02/91).

“Hoje como nunca antes, os convido a rezarem pela paz – a paz em seus corações, a paz nas famílias e a paz no mundo inteiro –, porque Satanás quer a guerra, quer a ausência da paz e deseja destruir tudo o que é bom” (25/03/93).

Para dezenas de milhares de  pessoas, a aceitação das mensagens de Maria e o empenho em pô-las em prática na vida diária trouxeram uma profunda paz interior e uma alegria raramente verificada antes. Uma experiência que nada tem a ver com uma euforia desenfreada, mas que é antes uma manifestação tranqüila e continuada.

Sim, em Medjugorje, Nossa Senhora está preparando o milagre da paz53. Durante estes dezoito anos (agora em 2008 são 27 anos), ela procurou ensinar a todos a maneira mais eficiente de trabalhar pela paz no mundo: por meio da oração diária, da confissão mensal e do jejum. Pôr em ordem o próprio coração é o primeiro passo, pois a paz é antes de tudo um problema do coração.

 

OBRACÉNJE = CONVERSÃO

 

Em Medjugorje, a Virgem diz: ´Convertam-se antes que seja tarde.” Mas que significa converter-se? – mandaram perguntar alguns peregrinos. E a resposta dela veio assim: “É preciso levantar-se de manhã com o desejo de ser melhor que no dia anterior. Ou seja, é preciso viver mais profundamente mergulhado em Deus, é preciso servi-lo melhor. Ter a coragem de começar sempre de novo.”

No segundo aniversário da primeira aparição ela insiste: “Vim para dizer ao mundo que Deus existe, que em Deus está a vida. Para ter paz é preciso converter-se a Deus”.

Seus apelos à conversão se repetem ao longo dos anos:

“Desejo envolve-los com meu manto e conduzi-los pelo caminho da conversão. Eu desejo que todos sejam felizes, mas com o pecado ninguém poderá sê-lo” (25/02/87)

“Também hoje os convido à conversão total; ela é difícil para os que não escolheram Deus. Convido-os a se converterem totalmente a Deus.” (25/01/88)

“Convido-os novamente à conversão. Que cada um se decida a mudar de vida e a trabalhar mais na Igreja, não com palavras e idéias, e sim com o exemplo. Que a vida de vocês seja um alegre testemunho de Jesus. Não podem dizer que já estão convertidos, porque suas vidas devem tornar-se conversão cotidiana” (25/02/93).

A conversão é fonte de alegria. Por isso Maria convida a uma “conversão total, a fim de que a alegria esteja em seus corações.” (25/06/1990)

O apelo mais veemente à conversão foi feito através de Jelena, em 26 de abril de 1983:

“Convertam-se quanto antes. Preciso das orações e da penitencia de vocês. O meu coração queima de amor. Convertam-se. Digam a todos que este é um dos meus desejos e que não me cansarei de repetir: convertam-se, convertam-se! Pedirei ao meu Filho que os poupe do castigo. Vocês não conhecem os planos de Deus. Não sabem o que Deus vai  mandar e o que vai fazer. Peço-lhes somente que se convertam. É o que desejo. Convertam-se. Renunciem a tudo. Tudo isso faz parte da conversão”.

Importante caminho de conversão é a confissão;

“A confissão mensal é um remédio para a Igreja. Se os fiéis se confessarem mensalmente, bem depressa regiões inteiras serão curadas”  (dezembro/83).

Tanto a população de Medjugorje quanto os peregrinos aceitaram as propostas da Virgem, e os frutos estão ali, imensos. “A vida aqui – escreve Laurentin – não é um tecido de fatos diversos. Ela consiste na conversão contínua e contagiosa de uma paróquia. Confissões numerosas e de um valor excepcional manifestam um constante aprofundamento. A prática do jejum é maciça. Estes fenômenos espirituais se estendem em ondas concêntricas, dos videntes à paróquias e aos peregrinos sempre mais numerosos que a freqüentam”.

Só aqueles que tiveram a experiência da conversão e do arrependimento de tantos pecados podem aquilatar a amplidão deste processo. Quantos padres, ao atenderem as confissões, sentiram-se abalados e decidiram tornar-se melhores eles também.

 

MOLITVA = ORAÇÃO

 

A Virgem reza. É esta a mais exata descrição daquela que os videntes encontraram em Medjugorje: ela é uma mãe que reza.

No dia da Imaculada Conceição de 1981, esperavam vê-la feliz, pois era sua festa. Ela, porém, apareceu preocupada, ajoelhou com os braços estendidos, em atitude suplicante, implorando: “Meu Filho querido, te suplico, perdoa ao mundo os grandes pecados com que te ofende.”

Ela reza com os videntes durante as aparições, com delicada ternura e uma linguagem bem familiar; pede a todos que orem e explica o que e como orar;

“Desejo que aprofundem continuamente sua vida de oração. Cada manhã recitem a consagração ao Coração de Maria. Recitem-na em família. Digam cada dia o Anjo-do-Senhor, cinco pai-nossos, ave-marias e glórias em honra da sagrada paixão, e um sexto pelo Papa. Digam depois o creio e a oração ao Espírito Santo. Sempre que puderem, rezem o terço” (27/01/84).

“Eu sou a Mãe vinda do povo; nada posso fazer sem a ajuda de Deus. Eu também preciso rezar como vocês. Por isso só lhes posso dizer: rezem, jejuem, façam penitencia e ajudem os fracos” (2/08/82).

“intensifiquem sua oração, e verão como isto os tornará  felizes. Todas as graças estão à disposição de vocês... Por isso, repito: rezem! "( 12/09/83).

“Se rezarem, uma fonte de vida brotará do coração de vocês” (24/10/83)

“Não sei dizer-lhes outra coisa que esta: rezem! Saibam que não existe nada mais importante em nossa vida que a oração”  (24/12/83).

“Pode parecer estranho que lhes fale sempre de oração. Todavia lhes digo: rezem! Por que hesitam? Na Sagrada Escritura vocês leram: ‘Não se preocupem com o amanhã. A cada dia basta o seu cuidado’ (Mt 6,34). Não se preocupem, portanto, com os dias futuros. Limitem-se a rezar. Eu, sua Mãe, me encarrego do resto.”  (29/02/84).

“Muitos cristãos perderam a fé, porque não rezam”  - lamenta.

As mensagens indicam a alegria como fruto da oração:

“Rezem, rezem, rezem! Na oração conhecerão uma alegria mais profunda e encontrarão solução para todas as situações, inclusive as mais intrincadas” (28/03/85).

“A oração será de alegria para vocês: se começarem, não sentirão tédio, porque rezarão com alegria.” (20/03/860.

“Convido-os a agir de tal maneira que a sua oração seja a alegria do encontro com o Senhor.” (14/08/86)

“Na oração conhecerão a nova estrada da alegria” (25/02/87)...”assim poderão descobrir Deus em tudo, até na mais pequenina flor. Descobrirão uma grande alegria, descobrirão Deus” (25/04/89).

Dezenas de vezes se fala da oração como fonte de alegria.

Em 25 de março de 1984, quando se completou a milésima aparição em Medjugorje, ela pediu para se alegrarem, porque – “uma parte dos meus planos já se realizou”, mas ao mesmo tempo voltou a insistir: “Rezem, porque muitos não querem converter-se”.

“Quando lhes digo: rezem, rezem, rezem, não entendo apenas pedir-lhes que aumentem o número de horas de oração, mas também que intensifiquem o desejo de rezar e de estar em contato com Deus e de se porem continuamente num estado de alma embebido de oração” (26/06/84).

“Ainda preciso das orações de vocês. Perguntarão: por que tanta oração? Olhem o mundo e vejam como ainda reina o pecado. Rezem pelo triunfo de Jesus” (13/09/84).

“Na oração experimentarão uma alegria profunda e encontrarão a solução para todas as situações” (28/03/85)

“Convido-os a se engajarem na luta contra satanás, por meio da oração... Vistam a armadura e derrotem-no como o terço na mão.” (08/08/85)

“Se rezarem com o coração, o gelo dos seus irmãos se derreterá e cairão todas as barreiras. A conversão será fácil a todos que desejam acolhe-la” (23/01/86)

“Hoje, mais do que nunca, os convido a rezar. Que suas vidas se tornem uma oração! Mas sem amor não podem rezar. Por isso, os convido a amar a Deus, o Criador de suas vidas. Então reconhecerão e amarão a Deus em todos, assim como ele ama vocês... Eu os amo e estou com vocês para conduzi-los em direção a uma vida nova” (25/11/92)

Lamenta que a televisão esteja tomando o tempo da oração:

“A televisão os destruiu como cristãos: por causa da televisão, não rezam mais. Ela se tornou o ídolo que manda. É ela que diz, quando devem falar ou calar, lhes dita os horários do dia”.

Além da oração geral, encarece a Missa:

“Vivam conscientemente a Santa Missa. Venha com alegria. Venham com amor e acolham-na em vocês” (03/04/86).

“Desejo que a Missa seja uma experiência de Deus para vocês” (16/05/85).

“Demonstrem o seu amor vindo à Missa” (21/11/86).

“Que a Santa Missa seja vida para vocês” (25/04/88).

A Jelena:

“Estou mais  perto de vocês durante a Missa do que durante a aparição. Muitos peregrinos gostariam de estar presentes na salinhas das aparições e se aglomeram em torno da casa paroquial. Quando nos estreitamos desta maneira em torno do sacrário, teremos compreendido a presença de Jesus. Receber a comunhão é mais do que ser vidente. Infelizmente não entendemos ainda a presença de Jesus. De fato, nas nossa igrejas, logo depois da comunhão se espera a benção e corre-se para fora, porque se tem pressa. De quê?”  

E através de Mirjana;

“Desejo que a Santa Missa seja para vocês o grande presente do dia. Esperem, anseiem que ela comece. Porque o próprio Jesus se dá durante a Missa. Aspirem, portanto, àquele momento no qual serão purificados. Se a gente assiste à Missa tepidamente, volta para casa frio e com o coração vazio.”

Também recomenda o terço:

“Convidem a todos para a oração do terço. Com o terço vencerão todas as dificuldades que satanás, neste momento, quer colocar no caminho da Igreja Católica. Vocês, sacerdotes, rezem o terço, dediquem tempo ao terço” (25/06/85)

“O terço seja para vocês um compromisso a ser cumprido com alegria” (12/06/86).

“Que o terço esteja sempre em suas mãos, como sinal diante de satanás que vocês me pertencem” (25/02/88).

Alguns católicos se questionam: mas o terço é comprido, toma-nos muito tempo. Além disso, é repetitivo. É preferível ler o Evangelho. Mas, na sabedoria de Maria, o terço é uma oração bíblica e ao mesmo tempo meditativa. No terço meditado encerra-se todo o Novo Testamento, da anunciação do anjo à ascensão de Jesus e à vinda do Espírito Santo. A nossa imaginação nos leva imediatamente a sentir a preocupação do Pai em nos dar o Salvador, num plano enorme de doação do Amor feito homem.

Assim é a Virgem que os videntes conheceram em Medjugorje – a Virgem que reza. Que ensina a rezar ma direção do Evangelho. Que ensina a fazer da oração um estilo do coração.

A oração do coração é aquela que parte de um coração enamorado de Deus, preocupado apenas em realizar o desígnio dele, não os próprios caprichos.

Isto explica o maravilhoso florescimento dos “grupos de oração”, dos quais nos vem uma dinâmica espiritual que enriquece a Igreja, na sua realidade de reino da salvação. Florescimento que prepara a nova primavera da Igreja, à espera do terceiro milênio.

Um homem afirma em Medjugorje: “Cada vez que penso nos momentos em que eu procurava a felicidade os bares, nas ruas e na droga, uma dor me atinge no mais íntimo de mim. O instante em que ajoelhei na igreja de Medjugorje é o mais feliz da minha vida. Hoje sou capaz de olhar para mim e fitar os outros nos olhos. Deus e todos os homens tornaram-se meus amigos.”

 

POST = JEJUM

 

O nosso raciocínio hoje é: “Os supermercados estão cheios, e nós temos dinheiro bastante para comprar o que necessitamos. Jejuar não faz sentido quando o alimento e o dinheiro estão à nossa disposição. Melhor é dar alguma ajuda aos pobres”.

Respondemos: Não é o alimento que entra em questão, mas nós, você e eu. Não jejuamos por causa dos outros, mas de nós. É mais fácil ir a Deus quando se está um pouco desligado da terra. Deus nos chama a nos libertarmos dos  bens materiais.

Quando jejuamos, tornamo-nos mais livres interiormente, de forma a podemos nos entregar melhor a Deus e aos outros.

“O jejum – segundo L. Bianchi – é também um desafio à opulência da nossa civilização, ao seu planejamento consumista, ao hedonismo que tenta impor á nossa vida. É um freio à avalancha do bem-estar que embora os sentidos do homem e os instrumentaliza”.

Em Medjugorje, Nossa Senhora lamenta que a prática do jejum tenha quase desaparecido na Igreja. Com efeito, nos primórdios do cristianismo, jejuava-se dois dais por semana: na quarta-feira, para recordar a traição de Judas, e na sexta para comemorar a morte de Jesus.

O desejo de Maria é que se jejue ao menos na sexta-feira.

“O melhor jejum é aquele a pão e água. Com o jejum e as orações podem-se deter as guerras e suspender as leis da natureza. A caridade não pode substituir o jejum... Todos, exceto os doentes, devem jejuar” (21/07/82).

“Jejuem todas as sextas-feiras a pão e água; o próprio Jesus jejuou” lembra Ela aos videntes. “O jejum que fazem comendo peixe ou menos alimento, não é jejum. Verdadeiro jejum é também renunciar ao pecado. Antes de tudo, renunciem aos programas de televisão. A televisão os destruiu completamente. Depois de assistirem aos seus programas, ficam incapazes de se concentrar, consequentemente de rezar54. Mas é preciso jejuar também no corpo; e o melhor jejum corporal é passar só a pão e água. Renunciem igualmente ao álcool, ao cigarro e aos prazeres. Ninguém está dispensado do jejum, salvo os enfermos em estado grave. A oração e as obras de caridade não podem substituir o jejum”.

Noutra oportunidade:

“Esqueceram-se de que, mediante a oração e o jejum, podem afastar até mesmo as guerras, podem até mesmo suspender as leis da natureza. Numerosos sãos os cristãos que já não acreditam, ou só alimentam uma fé lânguida, insuficiente, por falta de oração. Comecem a rezar todos os dais elos menos sete pai-nossos, ave-marias, glórias e creio. E nas sextas-feira jejuem a pão e água”.

Pede que o jejum seja feio de coração: "Hoje lhes peçoencarece a Jelena – que comecem a jejuar do mais profundo do coração. Muitos jejuam só porque o fazem os demais. Tornou-se um hábito que não querem interromper. Peço à paróquia que observe o jejum em sinal de gratidão a Deus, por me ter permitido permanecer aqui tanto tempo. Queridos filhos, jejuem e rezem de coração” (29/09/84).

“Se não tiverem força para jejuar a pão e água, podem renunciar a outras coisas. Seria muito bom renunciar à televisão, e também ao álcool, ao cigarro ou a outros prazeres” (08/12/81).

 

 

VEJERA = FÉ

 

Como é possível que os judeus não tenham acreditado em Jesus, que fazia tantos milagres e pregava tão maravilhosamente?

Nós condenamos esses incrédulos do passado e não nos apercebemos de que esta mesma descrença se repete em nossos dias. Quantas pessoas e quantas estruturas se fecham à mensagem de Deus!

A falta de fé é uma couraça que o próprio Deus não consegue romper e que conduz o homem à sua autodestruição. Por isso, desde a terceira aparição, ela não se cansa de bater nesta tecla: “Que aqueles que não vêem acreditem como aqueles que vêem”. E aos pais do pequeno Daniel: “Creiam firmemente e será curado”.

Noutra ocasião ela se queixa da falta de fé em Deus:

“Toda pessoa adulta tem capacidade para saber que Deus existe. O pecado do mundo consiste no fato de as pessoas não estarem interessadas em Deus. AS cidades e os povoados estão cheios de igrejas e mesquitas, mas o povo  não vai até elas, para se perguntar como devem viver. O pecado do mundo consiste nisto: que as pessoas não tem tempo para Deus, não tem interesse em Deus”  (25/08/82).

Quanto à urgência em acolher e viver suas mensagens, assim falou ela:

“Diga aos padres que transmitam ao povo o seguinte; quando Deus vem ter com os homens não é para brincadeiras, mas para dizer coisas sérias. Por isso, tomem a sério, assumam um compromisso com as mensagens”.

E ainda referindo-se aos padres. Fala nesse tom pungente: “São os meus filhos prediletos que me fecham as portas da igreja, a mim, a Mãe da Igreja”.

 

AO PAI DE TODOS

 

Quatro mensagens foram confiadas pela Senhora aos videntes, relativas ao Papa;

“Considere-se o pai de todos os homens, não só dos cristãos. Anuncie incansável e corajosamente a mensagem da paz e do amor entre os homens” (26/09/82).

“Diga a todos, o mais rapidamente possível, que eu desejo e proclamo só a conversão, só a conversão.” (25/04/83).

“Reze, reze, reze! Não perca a coragem. Mantenha serenidade, porque Deus lhe concedeu a graça de vencer satanás” (16/09/83).

“Nas minhas mensagens recomendo a todos, em especial ao Santo Padre, que divulgue a mensagem que recebi do meu Filho, aqui em Medjugorje. Desejo confiar ao Papa a palavra com a qual me apresentei aqui: paz, que ele deve difundir por toda parte. Eis uma mensagem especial para ele: reúna o povo cristão com suas palavras e sua pregação. Difunda, sobretudo entre os jovens, as mensagens recebidas do Pai em sua orações, quando Deus o inspira” (16/09/83, a Jelena).

Em 8 de novembro de 1981, Vicka anota o seguinte num papel, durante uma aparição na casa de Marija: Nossa Senhora segurava na mão uma imagem do Papa, que beijou dizendo: É o pai de vocês, o pai espiritual de todos. É preciso rezar por ele”.

 

 

53 “Em setembro de 1986, o jovemChris Tucker, inglês, recém-convertido, esteve em Medjugorje durante cinco dias. Eis o que ele conta da sua visita ao Krizevac: ‘Devo ter ficado ajoelhado anos diante daquela cruz, só refletindo e orando. Foi uma das experiências mais pacíficas de toda a minha vida. Eram já oito da noite quando comecei a descer. Não podia acreditar. Tinha ficado lá cinco horas. Sentia que poderia ficar a noite toda, e uma parte de mim não queria sair dali. Estava bem escuro enquanto eu descia, mas meu coração parecia cheio de luz. Nunca antes me sentira tão próximo de Deus. Para mim aquele dia valeu por tudo, apesar das multidões e do calor, porque eu sei que lá alguma coisa me aconteceu e me mudou. Eu me voltei  mais para Deus e para Nossa Senhora e deixei para trás a minha vida de violência e de ódio com os anarquistas, com os quais costumada andar”.

No dia seguinte, “Sentir uma forte impulso de subir novamente à montanha à montanha. Estava absolutamente deserta. Subi fazendo a via-sacra. No alto, nem  podia acreditar: eu era a única pessoa ali. Havia tanta paz... Foi então que tive um sentimento realmente estranho. Quase como se estivesse sendo forçado a cair de joelhos diante da cruz. Sentia-me muito em paz,  não só porque estava sozinho, mas também porque havia alguma coisa mais profunda acontecendo em mim.

À noitinha, durante a Missa, “senti como se alguma coisa tivesse tocado meu coração. Talvez por causa da minha vida passada, antes de me tornar cristão. Eu, que consumava ser realmente violento e cheio de ódio, me dei conta que Nossa Senhora era de fato amorosa e me sentir pequeno em face de todas as coisas que estavam acontecendo em Medjugorje”. (“Jesus vive e é o Senhor”, junho/97, p. 502).

54 Conta frei Tomislav Vlasic: “Um norte-americano que estava aqui em disse: ‘Nossa Senhora tinha razão quando pedia para renunciarmos aos programas de televisão, porque os nosso filhos vêem filmes pornográficos’. Então eu lhe respondi: ‘Mas este não é o pecado mais grave. Para mim, o pecado mais grave da televisão é o de ter-se ela tornado um deus das famílias, pois é a televisão que marca o ritmo das famílias nos tempos livres. Esse é o deus que elas adoram’. Se, portanto, desejam compreender a oração, ponham a televisão num canto e recoloquem Deus no centro. Só Deus é capaz de estabelecer a ordem, é Deus que deve impor o ritmo da vida”.

 

Retirado do Livro:

CESCA, Olivo. MEDJUGORJE URGENTE – As aparições de Nossa Senhora em Medjugorje. In. Apelos Urgentes. 16ª Edição. Edição Secretariado da Rainha da Paz – RS, Porto Alegre, 2000.